2015-03-07

Pílulas Contraceptivas Assassinas: Yaz, Yasmin e Diane 35...

Pílulas Contraceptivas Assassinas: Yaz, Yasmin e Diane 35...


Todas comercializadas pela Bayer

Notícia 1

Pílulas Yaz e Yasmin suspeitas de causar morte a 23 mulheres

Casos ocorreram no Canadá.

A canadiana Miranda Scott tinha 18 anos e fazia exercício numa elíptica no ginásio da universidade quando caiu no chão e morreu. Miranda foi uma das 23 jovens que desde 2007 morreram, no Canadá, por suspeita de complicações com a toma das pílulas Yaz e Yasmin. A notícia está a ser avançada pela imprensa canadiana que cita documentos do Departamento de Saúde. As pílulas Yaz e Yasmin são duas das mais comuns no mundo. Em Portugal e na Europa, os perigos foram revistos, mas as autoridades concluíram que os benefícios são superiores aos riscos. 



A causa das mortes dos casos referidos está relacionada com a formação de coágulos sanguíneos. Em 2011, um estudo da FDA, a agência norte-americana de medicamentos, referia que as pílulas contracetivas Yaz e Yasmin, do laboratório alemão Bayer, pareciam aumentar o risco de coágulos sanguíneos em maior proporção que os contracetivos orais mais antigos. As pílulas são muitas vezes apelidadas de pílulas da nova geração e incluem uma progestina sintética, a drospirenona, que é exclusiva da Bayer.

A autópsia a Miranda Scott, que morreu em 2010, revelou que a jovem sofreu uma embolia pulmonar e uma coagulação intravascular disseminada, reforçando a convição de Chip McClaughry, mãe de Miranda, de que foi a pílula que matou a filha. McClaughry juntou-se às centenas de mulheres canadianas que subscreveram uma ação judicial, já aceite, contra a Bayer que alega que as pílulas aumentam o risco de efeitos secundários, nomeadamente os coágulos sanguíneos. 

Nos EUA, a empresa já pagou milhões para resolver milhares de processos. Sobre as revelações no Canadá, a empresa disse à CBC News que continua a defender os seus produtos e que já recorreu da decisão de validação da ação judicial, alegando que não existe matéria de facto para o caso prosseguir na justiça. A Bayer deverá comparecer em Tribunal, em Ontário, no próximo dia 4 de setembro. 

Segundo a documentação agora revelada, entre 2007 e fevereiro de 2013, no Canadá, médicos e farmacêuticos reportaram 600 reações adversas e 23 mortes relacionadas com as pílulas Yaz e Yasmin. Mais de metade das vítimas mortais eram mulheres com menos de 26 anos, a mais nova tinha 14 anos. A maioria das mortes ocorreram pouco depois do começo da toma das pílulas, tal como aconteceu com Miranda que tomava o contracetivo oral apenas há um mês. 

Os advogados envolvidos nas ações legais afirmam que as mortes causadas podem ser mais, uma vez que muitos clínicos não estão ainda alerta para os perigos das pílulas. Em Portugal, fonte do Infarmed, explica estes efeitos secundários «são há muito conhecidos» pela classe médica. «É preciso ter em conta que as pílulas são tomadas por milhões de mulheres que não sofrem efeitos. Sabe-se, desde há anos, que as pílulas combinadas acarretam um risco muito raro de tromboembolismo venoso e que é preciso avaliar se nos casos referidos a pílula era a adequada», acrescenta. 

Esta não é a primeira vez que os perigos das pílulas de 3.ª e de 4.ª geração são associadas a mortes. Em janeiro deste ano, a agência de medicamentos francesa relacionou a pílula Diane 35, também comercializada pela Bayer, a quatro mortes por trombose venosa, depois de uma investigação que começou com a denúncia de uma jovem vítima de um acidente cardiovascular cerebral. A Agência Europeia do Medicamento (EMA) decidiu então rever os dados de segurança dos contraceptivos orais e em Maio concluiu que os benefícios da pílula superam os riscos associados de desenvolvimento de coágulos de sangue. 



O Infarmed esclarece ainda que «os contraceptivos orais combinados têm sido alvo de uma monitorização intensiva pelos sistemas de farmacovigilância nacionais, pelo que não existem razões para as mulheres pararem de tomar o seu contracetivo, mas em caso de dúvida, devem discutir este assunto com o médico assistente»

Em Portugal e na Europa, as autoridades concluíram que as pílulas da nova geração têm mais benefícios do que riscos

Notícia 2 


A morte de uma jovem de 22 anos poderá estar associada a uma das pílulas mais vendidas em Portugal: a pílula Yasmin, utilizada como contracetivo, mas também para o tratamento de acne. Carolina Tendon morreu subitamente com uma embolia pulmonar. 
  
O caso está a agitar a indústria farmacêutica e a preocupar milhares de mulheres. A família da vítima pondera processar o laboratório que comercializa a Yasmin. 
  
Carolina era dançarina, ao mesmo tempo que se preparava para concluir o último ano de medicina veterinária em Évora. Era saudável, não fumava e não tinha nenhuma doença diagnosticada. Morreu subitamente, com uma embolia pulmonar. 
 
«A minha irmã tinha um excelente relacionamento com a minha mãe. A minha mãe tinha sempre conhecimento de todos os passos que ela dava. E, debaixo deste choque, a minha mãe disse-me “Susana, foi a pílula que matou a carolina”», diz Susana Alves, irmã da jovem.

«Investigámos, procurámos saber mais. Recusámo-nos a aceitar a morte da Carolina como uma morte natural, porque de natural não tem nada. Era saudável, jovem, cheia de vida. Morreu subitamente porquê?», questiona.
  
A família nunca se conformou com o resultado simplista da autópsia, que confirmava apenas uma morte natural. As respostas chegaram quase um ano depois e eram a confirmação daquilo que há muito suspeitavam: a morte de Carolina podia estar associada à pílula que tomava – a pílula Yasmin, a chamada «pílula da nova geração». 
  
Um documento confidencial a que a TVI teve acesso da unidade de farmacovigilância do Infarmed dá como possível que a morte de Carolina esteja associada a esta pílula. Um documento datado de 3 de dezembro de 2014 diz mesmo: 
 
«A relação causal entre o medicamento suspeito e a reação adversa ao medicamento notificada foi classificada pelo perito clínico como possível, por se tratar de uma reação adversa descrita no resumo das características do medicamento e por ter uma relação temporal bem estabelecida».
  
«A família tinha conhecimento que a Carolina tomava esta pílula. Começou a tomar cerca de dois anos antes e recorreu a esta pílula como controlo do acne», relata a irmã. 
  
Durante esses dois anos, acrescenta Susana Alves, Carolina não teve qualquer reação adversa «que não fosse comum a qualquer outra pílula»: «Alguns enjoos matinais, quebras de tensão. Nada que nos levasse a pensar que ela corria perigo de vida». 
  
Não é a primeira vez que os perigos das pílulas de terceira e quarta geração estão associadas a mortes. No Canadá, suspeita-se que 23 mulheres tenham morrido depois de tomarem a pílula Yasmin. 
  
Um estudo da agência norte-americana do medicamento, que abrangeu mais de 800 mil mulheres, concluiu que estes medicamentos aumentam o risco de coágulos sanguíneos em maior proporção que os contracetivos orais mais antigos. Não foi por acaso também que a agência do medicamento francesa chegou a suspender outra das pílulas comercializada pela Bayer, a Diane35, também da «nova geração», associada a quatro mortes por trombose venosa. 
  
Só nos últimos quatro anos, foram vendidas em Portugal mais de 8700 mil embalagens de Yasmin, um medicamento que teoricamente obriga a receita médica, mas que em muitos dos casos é vendida livremente em qualquer farmácia. 
  
A TVI tentou ouvir o Infarmed que não mostrou qualquer disponibilidade para dar uma entrevista. Limitando-se a dizer que nenhum medicamento está isento de risco e que no caso da Yasmin foram efetuados estudos europeus que concluíram que os benefícios são maiores que o risco. 
  
Em Portugal há sete casos notificados no sistema de farmacovigilância relacionados com a pílula Yasmin, sendo um deles de morte. Na base de dados de vigilância europeia, só nos últimos quatro anos, há registo de 878 casos, 43 dos quais de morte. 
 
«Está registado na base de dados. E agora? Para mim isso é muito pouco. A minha irmã era demasiado importante para mim para que a morte dela seja um número numa base de dados»

  
 A TVI tentou ouvir também a Bayer, o laboratório que comercializa esta pílula que não mostrou disponibilidade para dar uma entrevista, limitando-se, por mail, a dizer que o perfil de segurança dos contraceptivos está devidamente testado com base em estudos clínicos.

Fim de transcrições

Talvez seja preferível usar um chazinho de arruda em caso de relação de risco

Arruda



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